DOENÇA DE ALZHEIMER

 A doença de Alzheimer, é uma condição crônica neurodegenerativa, causada pela morte das células cerebrais. A doença é mais comum em idosos acima de 60 anos, sendo uma das principais causas de demência na terceira idade.

 Sua origem ainda é desconhecida, mas por mais de 20 anos foi considerada a teoria da “cascata amiloide” a base para investigação. Porém, no dia 2 de Junho de 2022 segundo a revista Nature Neuroscience, um novo estudo a ponta uma nova explicação para a origem e evolução da doença. Liderada por pesquisadores da Escola Grossman de Medicina da Universidade de Nova York (NYU) e do Instituto Nathan Kline, ambos nos Estados Unidos.

 O traço mais marcante dos pacientes de Alzheimer é a perda gradativa das funções cognitivas e mudanças nas relações sociais com amigos e familiares. A doença é dividida em 3 fases são eles: leve, moderado e grave. Assim como em qualquer doença, o diagnóstico precoce é crucial para o tratamento do Alzheimer, pois pode evitar a evolução do quadro.

 Para fazer o diagnóstico da doença de Alzheimer é importante consultar um geriatra e/ou um neurologista, para avaliar a história clínica da pessoa, identificar os sintomas e qual fase o paciente se encontra. Além disso, é indicada a realização de exames como a ressonância magnética, tomografia computadorizada e exames de sangue, entre outros.

OS PRINCIPAIS SINAIS DO ALZHEIMER:

  1. Perda de memórias;
  2. Dificuldade de executar tarefas diárias;
  3. Desorientação;
  4. Problemas de discernimento
  5. Repetições de tarefas ou situações;
  6. Alterações bruscas de humor e personalidade 
  7. Perda de iniciativa e interesse em realizar tarefas. 

 Para fazer o diagnóstico da doença de Alzheimer é importante consultar um médico especializado em geriatra e/ou um neurologista, para avaliar o histórico clínico do paciente e observar os sinais e sintomas da doença.

MITOS E VERDADES SOBRE A DOENÇA 

 1 — Alzheimer é hereditário

Mito. De acordo com o Ministério da Saúde, a causa do Alzheimer ainda é desconhecida.

Estima-se que apenas 5% a 10% dos casos de Alzheimer sejam hereditários, portanto, essa não é a principal origem da doença.

 2 — O primeiro sintomas é a perda de memória.

Mito. Não é necessariamente o primeiro sintoma, pois como a condição neurodegenerativa pode afetar diversas regiões do cérebro é possível que afete as funções cognitivas, realizações de tarefas diárias, por exemplo, pode surgir logo no início da doença.

3 — Esquecer as coisas indica que você tem Alzheimer.

Mito. Existe uma porção de fatores que podem gerar problemas de memória e que não se relacionam com a doença de Alzheimer. Como estresse, diabetes, depressão e até outras demências, como Parkinson e sem contar o uso de determinados remédios que podem afetar a memória.

Vale frisar que o Alzheimer começa atingindo as memórias mais recentes, dificultando que o paciente se lembre de coisas que aconteceram a curto prazo.

4 — Fazer atividades de estímulo cognitivo podem retardar o aparecimento da doença de Alzheimer

Verdade. Atividades como leitura, estudo, aprender coisas novas, podem retardar o aparecimento da doença de Alzheimer em até 5 anos.

5 — Alzheimer não tem cura

Verdade. Existem diversos tratamentos capazes de reduzir os sintomas e adiar o seu avanço. Mas infelizmente, ainda não foi encontrada a cura para a doença de Alzheimer.

 

 Portanto, a busca por um diagnóstico precoce é de extrema importância. E com essas informações  você sabe mais sobre a doença e poderá avaliar facilmente se algum familiar ou amigo estão apresentando esses sinais. Em caso de dúvidas, a melhor opção é sempre procurar um médico especializado para realizar o diagnóstico correto.